Floorp | Uma aventura incrível em meio a configurações complexas e decepção pós-Vivaldi!

Sabe aquela sensação de conhecer alguém e pensar: "Essa é para a vida toda"? Não, sério... já sentiu isso?

VIVALDI

Pois é, eu já. Conheci Vivaldi há alguns anos e, honestamente, parecia que tinha encontrado tudo o que sempre quis. Era perfeito, sabe? Tudo que eu precisava, em um único lugar. Como dizem por aí, era como se o Vivaldi tivesse engolido meu sistema operacional — ou talvez fosse um sistema operacional disfarçado de navegador.  

 
A quantidade de coisas que eu podia fazer era simplesmente incrível. Mas... como em toda relação, nem tudo são flores. Depois de um tempo, começaram os problemas. Me peguei lidando com coisas como: "Vivaldi não inicia ou não abre meu perfil". Resolvi, claro, mas... não importa o quão boa seja a solução, mesmo problema diariamente!? A paciência tem limite.  E, bom, acho que você já percebeu pelo uso do "podia"... é, acabou.  
 

FIREFOX

Por um tempo voltei ao meu navegador secundário, que vem embutido em quase ou todos Linux: a "raposa do fogo?", Mozilla Firefox. Mas enfim, todo mundo merece ter mais de um navegador, e eu não consigo fazer do Firefox o meu navegador principal, embora reconheça que é um bom e amável navegador secundário, que sei que está lá para mim em qualquer decepção. 

Firefox-Chan

Mas tá, vamos falar do Floorp: um navegador altamente personalizável, não-chromium, baseado no Firefox e modernizado diretamente do Japão.
 

FLOORP

‘Chão P’? O que será que o ‘P’ significa? Enfim, Floorp soa como aquele barulho que a gente faz quando tropeça e cai no FLOOR, né? Piara ruim, mas talvez seja isso: o navegador onde você tropeça nas configurações...

Logo de cara, percebi que teria que abrir mão dos perfis de navegação. Assim como no Firefox, essa funcionalidade simplesmente não está disponível no Floorp. Mas isso não era importante, porque o navegador compensava com recursos impressionantes: janelas com bordas arredondadas que davam um toque visual elegante, a possibilidade de criar workspaces, organizar abas em qualquer direção — vertical, horizontal, no topo, na parte inferior —, enfim, era pura flexibilidade.  

Estávamos indo muito bem, até que começaram os tropeços reais. Algumas alterações de configuração, que deveriam ser simples, acabavam se transformando em um pesadelo. Por exemplo, usei o recurso de janela dividida para exibir duas abas lado a lado, mas, ao tentar desfazer, a opção simplesmente não estava clicável. Aparentemente, a divisão se aplicava a todas as abas no mesmo workspace, e a solução foi fechar quase todas as janelas para resetar tudo. Foi um caos. Assim como a batalha das abas verticais que desisti de lutar quando percebi que não conseguia desabilitar o auto-hide!

 Ainda assim, Floorp é um bom navegador, talvez até excelente. Mas, sabe como é, às vezes acho que fui eu quem estragou tudo ao esperar dele o que eu encontrava no Vivaldi. Ou talvez eu esteja simplesmente ficando velho demais para ficar brincando de configuração infinita.  
 

MIDORI

Então, hoje, desinstalei o Vivaldi, estou abandonando o Floorp, tou de olho no tal Zen, mas instalei o Midori... e esse sou eu tentando segurar o "ya" de Midoriya.

Por hoje é tudo. Talvez um dia desses vos conte a minha experiência com o Midori. 

Seeyounara!

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